0 Corpo perfeito é aquele que se exercita sempre, não importa a idade



Atualmene as pessoas trabalham cada vez mais, o tempo se torna escasso, o estresse se torna frequente no dia-a-dia, o sedentarismo cresce cada vez mais... Enquanto isso, a estética corporal ganha valores assustadores.
A mídia, através , principalmente da televisão, revistas , cinema e o mundo da moda, destaca corpos "perfeitos", fazendo com que as pessoas busquem desenfreadamente atingir um nível de "perfeição" que não existe.
Manipuladas que são, aliadas a falata de tempo as pessoas abrem mão de uma ginástica saudável e se entregam a dietas mirabolantes, cirurgias plásticas, entre outros absurdos.
Em consequência desta obssessão não para de crescer o número de distúrbios alimentares como a anorexia e a bulimia, entre outros.
As pessoas não querem emagrecer, querem ser emagrecidas! As pessoas não querem ganhar massa muscular, querem tomar uma "porção mágica" e amanhecerem musculosas. Entretanto tudo que é feito com equilíbrio traz resultados positivos.
A prática de exercícios físicos é essencial para a saúde. Desde que seja adequada a idade e as limitações de cada um pode trazer vários benefícios, como melhorar a circulação sanguínea, a flexibilidade e até a auto-estima.
Pensando niso, o fundo social de solidariedade do Município de Lavínia, em parceria com o Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultura do Estado de São Paulo, implantou na Praça do Idoso, uma academia ao ar livre, onde qualquer munícipe pode frequentar e realizar suas atividades, seja pela manhã, a tarde ou a noite, sem ter que pagar nada por isso e podendo usar a qualquer horário, ressaltando que não é recomendado se exercitar entre as 10h e as 16h sob sol forte.                      

0 "Ta ficando cada vez pior"



Palhaçada

Há alguns dias estão sendo veiculadas na TV brasileira, duas novas propagandas eleitorais, que particularmente me causam náuseas. O transmissor é ninguém menos que o Deputado Federal mais votado nas últimas eleições, Francisco Everardo Oliveira Silva, o “Tiririca”.
Nas propagandas ele fala sobre a lei 9096/95 referente a crianças fora da escola e nepotismo.
Com trajes de palhaço como de praxe, na primeira ele diz “Criança não pare de estudar, obedeça a mamãe, obedeça o papai...” e na segunda ele da graças ao PR por aprender as funções de um deputado e diz "Um deputado federal não pode empregar sua família". Em seguida, ele completa: "então, pai, continue catando latinha, mãe continua lavando roupas pra fora".
Isso é o que eu chamo de hipocrisia! Por outro lado, acredito que escolheram a pessoa certa, pois esses vídeos representam a educação brasileira bem como organização nas prefeituras, assembleias, câmaras e senados do país todo, que por sinal não passam de uma grande PALHAÇADA.
Seria utopia acreditar que prefeitos e afins não empregam seus familiares. Seria utopia acreditar que a educação é tratada como deveria. Isso é possível perceber acompanhando o noticiário, visitando algumas escolas e conversando com professores.
“Em nenhum momento, em nenhum governo a educação foi tratada como prioridade” – Esse é um trecho da fala da professora Amanda Gurgel do RN que representa outros milhares de trabalhadores da categoria.
Façam-me rir com essa propaganda. O que adianta ir pra escola, se a maioria das escolas públicas não têm estrutura para receber os alunos. De que adianta ir pra escola se lá é ensinado que “os menino pega os peixe” e que “10 – 7 = 4”, sem falar no kit incentivo ao homossexualismo que por pouco foi evitado.
O Brasil precisa antes de tudo de respeito. Entretanto, essa nação que se diz injustiçada, que cobra dos governantes é a mesma nação que elege Tiririca e milhares de outros PALHAÇOS.
 

1 Feliz Aniversario Mirandópolis

Homenagem ao “Mané”
Graças a Manoel Alves de Ataíde
Mirandópolis, hoje existe.
Com trabalho e muito amor,
Ele fundou a cidade Labor.
A cidade se desenvolveu e expandiu,
Mas, que pena ele não viu!
Primitivamente habitada pelos índios Caiganges,
Hoje, outras culturas também abrange.
Tem caipira, sertanejo, hip-hop eu também vejo!
A Banda Marcial é uma beleza,
Tão bonita quanto à cultura japonesa.
Sem falar nas árvores e nas flores,
Quem enfeita a natureza.
Agora só nos resta dar valor
A nossa cidade e ao nosso trabalhador
Vamos continuar botando fé,
Na cidade do “Mané”.

1 Experiência Própria...

No mês em que milhares de pessoas discutiram sobre o polêmico livro didático "Por uma vida melhor" da coleção Viver e Aprender, adotado pelo Ministério da Educação para a  o EJA - Educação de Jovens e Adultos, resolvi também me posicionar.
Além de confuso, o livro que chegou a ser distribuído a quase meio milhão de estudantes dedica um capítulo apoiando o uso da linguagem popular. Apesar do grande esforço da autora Heloísa Ramos para explicar que sua proposta foi adequar cada linguagem para uma situação, o argumento não conseguiu convencer muita gente. Para ela, quando estão com os colegas, os estudantes podem falar como quiserem, mas ao fazer uma apresentação, eles  devem falar com mais formalidade.  A professora aposentada da rede pública de São Paulo só deve ter se esquecido de que essa formalidade não se dá do dia para a noite. Tem que colocar em prática e tem que ser no cotidiano.
A autora afirmou também que a proposta foi deixar o aluno mais a vontade, eliminando, o que ela chama de "Preconceito Linguístico" e contribuindo para a socialização.
Na minha humilde opinião esse hábito de hora falar correto, hora falar errado e,  tudo bem..."faiz parte da nossa curtura", está contribuindo para a exclusão e não para a socialização. Aliás, os brasileiros precisam rever o que é considerado preconceito em todas as esferas, para que alguns não confundam a referida expressão e passem a usar isso a seu favor, justificando certos comportamentos.  
Retomando o raciocínio, é até aceitável a ideia de que alguns alunos não questionam em sala de aula por vergonha de falar errado. Por outro lado se a escola é o lugar para educar, se é o lugar pra ensinar, então tem que corrigir....O Professor tem que corrigir sim, aluno que fala errado deve ser corrigido, obviamente que corrigir  não dá o direito de constranger, mas o professor pode se utilizar de diversas estratégias como por exemplo chamar o aluno com o vocabulário "popular" baixinho e dizer que não é assim que se pronuncia, ou melhor ainda, promover diversas atividades com brincadeiras, gincanas e fazer com que o aluno aprenda de forma lúdica, paralelamente com as atividades curriculares. Um aluno que às vezes fala certo, as vezes fala errado, é muito provável que ele esqueça as normas cultas na hora que precisar do que o inverso. Digo por experiência própria...

Filha de meeiros rurais, posteriormente produtores rurais, passei quase toda a infância em sítios e fazendas, onde, mesmo frequentando a escola, aprendendo ler e escrever corretamente é costume usar linguagem e expressão popular. Aquela história: sei falar, sei escrever, mas, a ...."força do hábito"... 
Um dia na sala de aula, quando estava na 4ª ou 5ª série do fundamental, não me recordo por qual motivo, soltei: "Discurpa!!!" Naquele momento percebi que todos fizeram silêncio pra ouvir "Discurpa!!!"...o silêncio durou segundos e foi quebrado por milhares de risos, gargalhadas, deboches e correções...Fiquei indignada porque eu sabia pronunciar corretamente e passei vergonha pela tal "força do hábito"...Esse dia foi um dos dias mais importantes da minha vida, passei então a enriquecer meu vocabulário e deixar de pronunciar errado.
Percebi que se uma sala com trinta alunos do ensino fundamental público não tolerou meu erro, como eu iria sair de outras situações como esta.
Socializar é uma ótima ideia, mas não seria melhor que os que falam a linguagem popular passassem a falar a norma culta, do que o inverso? Não seria melhor do que "emburrecer" os jovens que já pouco se importam com a aprendizagem? Não seria melhor do que contribuir para a defasagem educacional? Não seria melhor do que contribuir para aqueles que concluem na maioria das vezes o ensino médio e pior,  ingressam na faculdade sem saber ler e escrever direito?    

2 Os Ninguéns




Eduardo Galeano
(O livro dos abraços)
  
 As pulgas sonham com comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico a sorte chova de repente, que chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chove ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.
Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são, embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam supertições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não têm cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata

2 GOL de Placa

Adoraria iniciar essa postagem falando sobre um gol de placa do meu time, até porque ultimamente é o que ele mais tem feito, golaços...rsrrs... Mas hoje vou falar do GOL - Guaraçaí Online, literalmente um gol de placa marcado pelos meus amigos Diego Nogueira e Janaina Silva.
O Site é atualizado com informações de Guaraçaí e região, possui uma grande equipe de colunistas escrevendo sobre diversos temas, conta também grande acervo de fotos, matérias e vídeos dos eventos da região, oferecendo informação de qualidade e entretenimento. Se não conhece o site, faça uma vsitinha...você vai gostar!!!  

0 Happy Day

Acho que ando lendo demais o blog da minha amiga Fernanda Souza, que não é atriz e sim jornalista. Aquele blog que tem um nome parecido com este. Enquanto eu juro que é mera coincidência, ela vive me acusando de plágio...rsrsrs...mas o problema já foi resolvido, prometi pra ela que assim que meu tico e o teco voltarem das férias, eu vou trocar, se é que eles voltam um dia.
O fato é que a rabugice tem tomado conta de mim, tem invadindo meu ser nos últimos dias, então decidi compartilhar com vocês um “Dia Feliz”.
Pegando carona na última postagem da minha amiga jornalista que leva nome de uma atriz quero aqui concordar que os desfavorecidos financeiramente não têm vez.
E alguém deve se perguntar: desfavorecidos? É, esse é o nome carinhoso que se dá aos pobres.
Minha mãe diz que eu sou um Jabuti, carrego a casa nas costas, e sabe que estou até concordando, pois quando saio de casa tenho que colocar na mochila, algo pra comer, pois nunca sei a hora que vou conseguir voltar, sem falar no protetor solar, a blusa de frio e o guarda-chuva porque nunca sei quando vai fazer sol, chover ou esfriar.
Voltando a falar sobre the my happy day, pois bem: habilitada há três anos e ainda sem condições financeiras de adquirir meu próprio veículo automotor sigo na luta incansável de usar veículos alheios correndo o risco de quebrá-los e aí eu que não tenho dimdim nem pra comprar o meu, vou ter que arcar com o conserto, em caso de conserto, como já ocorreu uma vez... Sigo também pegando carona com alguns filhos de Deus. Mas, quando estou cheia da grana eu viajo mesmo é de ônibus, porque isso sim é que é chique de doer...e as vezes dói mesmo....dói as costas, dói o traseiro naqueles bancos hiper confortáveis e dói principalmente os ouvidos de tanto ouvir besteiras dos passageiros, a maioria Fubás.
Fubás? Fubá é o substantivo designado aos “sem noção”.
No último domingo fui até Andradina fazer uma prova e então entrei num suburbano às 9h45 e consegui chegar ao meu destino às 12h, duas horas e quinze minutos de viagem, detalhe, 50 km separam as duas cidades. O buzão entrou em todo e qualquer buraco, sem falar nas paradas feitas na margem da rodovia.
Enquanto eu tentava estudar, pessoas dialogavam abrindo descaradamente a vida para seres que acabaram de conhecer. Sem falar nos que vivem no coletivo, mas ainda não aprenderam a passar aquele infame cartão e ficam dando barraco na hora de sair.
Mas o fim da picada mesmo foi o indivíduo que sentou ao meu lado, destapou sua vasilha e degustou várias tangerinas e minutos depois passou a expelir ondas sonoras atreladas à fragrâncias nada agradáveis, fazendo do ônibus a sua casa, ou seja, uma pocilga. Fala sério hein gente ser desprovido de money é uma coisa, agora desprovido de Educação....
Eu, educada que aprendi a ser, pedi licença ao cidadão e fui sentar em outro banco..."pá caba”.
No retorno tomei um convencional, na esperança de que a viagem fosse um pouco mais agradável, mas novamente frustrada dividi a poltrona com uma senhora que tagarelava sem parar, falando coisas absolutamente sem nexo sobre política...e eu fui obrigada a ouvir...
Enfim, pobre que quer conforto, rapidez e quiçá segurança financie seu corcel II – 88 e não dependa de ônibus!!! 

0 Da janela do meu trabalho...


...Um dia frio e chuvoso, um ótimo lugar pra ler um livro e o pensamento....ah o pensamento voa... Dia desses choveu e esfriou um pouco, então da janela da biblioteca fiquei contemplando a paisagem molhada e cinzenta...
O asfalto molhado, dezenas de árvores, milhares de folhas ao chão e outras milhares ainda nas árvores proporcionando um ventinho frio que foi soprando pela janela e tudo isso me reportou a um passado remoto...
Senti saudade da minha infância no campo, do orvalho na grama de casa pela manhã, do cheiro das árvores e dos pássaros, saudade de soltar pipa sozinha pelo simples prazer de observá-la voando lá no alto pertinho do céu, de fazer castelos na areia no fundo de casa, de construir pontes, descobrir rios, conhecer tribos, criar animais...Como se eu tivesse o poder da criação...e tinha, o maior poder de criação, a imaginação de uma criança!
Saudade de montar barraquinhas no fundo de casa para vender limonada para quem chegasse. O pai que sempre chegava cansado da roça e com muita sede era meu único freguês, pagando 0,50 (cinqüenta centavos) por cada copo de suco consumido.
Saudades de andar a cavalo, subir nos pés de manga, descansar na sombra do “Sete Copas”, subir nas porteiras e ficar contando segredos para a melhor amiga, como se eu soubesse o que era segredos...Da porteira eu também observava o por do sol, um contraste entre a vermelhidão do sol e o azul do céu misturado com o verde da grama do pasto e das árvores.
Saudade de pegar atalho para chegar ao pomar antes da mãe e ficar escondida para assustar ela..Depois de um certo tempo ela já tinha se acostumado com a brincadeira e antes que eu pudesse assustá-la ela vinha dizendo de longe a frase do desenho animado preferido: “Querida Cheguei!!!”
Saudade de fazer casinhas atrás da casa com as caixas do pai colher as frutas...Eu desmanchava as casinhas correndo e tentava empilhar as caixas novamente quando ouvia o barulho do trator, ou do fusquinha chegando..sabia que ia levar a maior bronca...saudades da mãe brincando de me empurrar na carriola, saudade do Lira-lira me ensinado a pedalar a bicicleta e da raiva da tata quando eu passava debaixo do varal quando ela havia estendido roupas...saudade da casinha que o Lira e o pai construíram pra mim ficar brincando na sombra enquanto eles colhiam goiaba...
Certa vez, eu contei pro pai que eu tava cansada de ficar sozinha na casinha. Então o pai encomendou com o Josias uma cestinha de bambu para eu ajudar apanhar goiabas também, quando eu quisesse é claro. Às vezes eu ficava olhando o Lira-lira molhar a goiaba, olhando a água ir arrastando as folhas e imaginando que fosse um rio e até dava nome para eles cujos quais agora não me recordo. Alguns dias a tata ficava em casa para fazer almoço e me colocar no ônibus da escola. Quando eu chegava da aula, ela me mandava levar as marmitas na roça e  apesar da longa estrada de terra e do sol quente, eu ia com muito gosto, isso significava que eu ia ganhar mais um pedaço de bife/lingüiça ou salsicha....rsrsrs....Apesar de sempre me alimentar antes de ir levar o almoço na roça eu ficava olhando para as marmitas com cara de piedade, isso era proposital e sempre funcionava.
Sinto saudade de desmanchar as casinhas das formigas, de sentar na janela do quarto do Lira-lira e observar a mãe costurando roupinhas para as minhas bonecas, a Michele, a Alice, a Valentina e o Bebezão. As bonecas eram minhas, mas a mãe tinha ciúmes e cuidava bem delas. O Bebezão era o preferido dela.
Saudade de subir sobre os maquinários que ficavam espalhados pelo sítio, as roçadeiras eram minhas preferidas. Eu gostava também de espiar o Lira-lira namorando a Claudinha no barracão.
Aqueles prédios antigos e molhados que eu observava não sei por qual motivo me fizeram lembrar de muitas outras coisas...O dia que eu chamei o Cláudio de “fi duma puta”, a mãe fez eu ir lá na  casa da Inês pedir desculpas pra ela...a mãe sempre me deu educação e me ensinou a ter humildade para me desculpar com as pessoas quando necessário.
Meus pais gostavam de ouvir música. Meus irmãos também. O pai e a mãe ouvia música na sonata e eu morria de rir do shot do sapo...O Lira e a tata ouviam Gian & Giovani, Zezé de Camargo & Luciano, Leandro & Leonardo, Lucas & Luam entre  outras duplas sertanejas isso quando o rádio não engolia as fitas....rsrsrsr...Ainda me recordo de alguns trechos das músicas como por exemplo: ♫ Horizonte azul, vermelho, luzes a brilhar; ♪ Menina veneno o mundo é pequeno demais pra nós dois...O Lira era terrível e uma vez fez uma paródia com a música 60 Dias apaixonado, eu me lembro perfeitamente da letra mas prefiro nem postar...rsrsrs...Já eu, quando a tata deixava eu ouvir o rádio, tocava minha única fita da dupla Sandy e Júnior que o Lira comprou pra mim no camelô.
De vez em quando meus irmãos iam nadar no motor ou na caixa d’água mas nunca me levavam.
Lembrei do nome de amigos e vizinhos que marcaram minha infância: Itamar, Sr. João, Dª Laura, Mirtinho (dos olhos verdes), Fabinho (Patinho), Lambão (cachorro da Dª Cleusa), Elaine, Eliana, Sr. Rubens, Joel, João, Gerardão, Dª Nair², Sr. Mané, Jaqueline, Juliana, Lindaura, Rose (do despertador), Geraldinho, Cadmo, Jora, Caio, Sr. Nelson, Márcia, Inês, Cláudio,  Tengo, Adriano, Mário, Dió, Hideck, Cuca, Célia, Vanessa, Gisa, Vânia, Deca, Fátima, Luciano, Poliana, Pâmela, Daiana, Kwik, Dª Mercedes, Seu Paulo, Seu Pedro, Marcos, Marcelo, Paraíba, Érica, Ronaldo, João Pedro, Luzia entre outros...
Lembrei da paineira grande que ficava na estrada que ia pro barracão onde eu ficava andando de bicicleta, lembrei de quando os tios e primos iam passear em casa, lembrei da Tiana e do enorme...Lembrei dos meus cachorros...do PC que morreu na pista... a mesma pista onde tata achou a Babalú que era o nome da nossa cachorra.
Meu apelido era bebelô que depois virou nome do meu cachorro; já com minha mana foi o contrário deu nome de babalu pra cachorrinha e mais tarde viraria o apelido dela...
Lembrei também do dia que eu mais gostava: O dia da compra, o pai sempre comprava muitos doces pra mim, eu era a caçulinha boazinha dele....ahhh nessa época o pai gostava de mim...
 ...Mais as coisas mudam, a gente cresce, as ideias divergem, os irmãos se casam, vão embora, constroem famílias, a gente fica sozinha, na batalha de trilhar um bom caminho, superando obstáculos, enfrentando preconceitos....e voltando pra dura realidade...

1 Da janela do meu trabalho...

0 Domingo de Vida, Domingo de Morte


O que era pra ser mais um domingo de páscoa feliz, numa pequena cidade do interior paulista com pouco mais de cinco mil habitantes, onde as palavras chaves são paz, harmonia, tranquilidade e sossego, tornou-se num domingo trágico e doloroso para a população que amanheceu em luto pela morte do jovem Éverton Fidelcino Monteiro popularmente conhecido como “Careca”.
Bom filho, bom pai, bom irmão, bom amigo, o jovem de 23 anos foi assassinado a facadas próximo a sua residência na Rua 15 de Novembro no Jardim Vila das Flores.
Então já que o dia é propício para reflexão, vamos refletir. Que motivos teria um homem para tirar a vida de um jovem trabalhador que tinha toda a vida pela frente? Que tinha duas crianças para criar?
...Nenhum, nada justifica essa violência. Seja lá o que esse indivíduo alegue, não me convence...não vai me convencer nunca...Foi Deus quem nos deu a vida, então nada mais justo do que respeitar aquilo que Ele fez à sua imagem e semelhança...
A obra da criação humana, diferentemente das outras obras criadas, carrega em si o querer e o propósito divino, pois quando Deus criou o homem, o criou pensando em Si como Modelo, mas pelo que vejo isso já não traduz a realidade dos dias em vivemos...Pois Jesus quando esteve na terra deu a sua vida ao contrário do que fazem os homens hoje “Tiram nossas vidas”...O homem se tornou então exatamente o contrário daquilo que o Senhor desejou, reduzindo-se a condição de animal ‘resolvendo’ tudo a base da violência e o que é pior na traição...
Se os homens sentem-se tão “HOMENS” a ponto de tirar a vida alheia porque não aparecem ‘de mão limpa’, em lugares públicos, por quê? Por quê? Porque aparecer sorrateiramente na calada da madrugada pegando o jovem desprevenido e sem poder se defender...Por quê? Esse tipo de “homem” é o que eu chamo literalmente de  COVARDE...
Acredito que qualquer que fosse problema teria uma solução, um diálogo, um acordo...não é ceifando vidas que se cura as angústias, que soluciona os problemas...
A vida é assim com altos e baixos, num dia a gente perde no outro a gente ganha e temos que aprender a lhe dar com as situações, saber ganhar, saber perder, saber perdoar, saber entender, saber respeitar...é difícil, mas temos que aprender...
Fica então a espera de uma população indignada para que a justiça seja feita a aquele que tirou a vida de um jovem...

1 Secos e Molhados

Tudo era seco e amargo. As ruas eram secas, como numa sexta - feira cinzenta de outono, com folhas e mais folhas secas caídas ao chão, deixando as árvores secas também. A cidade era seca e sem cor. De longe ela avistava apenas alguns telhados cinzentos, cobertos por fumaça que as chaminés exalavam. As pessoas eram secas e sem graça, fisicamente secas e amarelas. O verde do campo havia se perdido, o gramado do pasto estava amarelado. Os animais estavam secos, a pele pregada junto aos ossos, era possível confundi-los com as  varetas das pouquíssimas árvores que ainda se encontravam de pé.Como escrevera Graciliano Ramos no passado "Vidas Secas", literalmente secas.
Ela esperava pela chuva, que rodeava a cerca de uma semana, trovejava...mas nada de chuva...o chão duro de terra batida formava pequenas nuvens de poeira no ar, quando algum automóvel se arriscava trafegar por aquela estrada deserta.
Pedia a Deus que essa chuva viesse alimentar sua vida, sua alma. A cada hora que passava olhava para o céu que continuava límpido, o que levou ela a desconfiar que os raios e trovões que ouvira não passara de fruto da sua imaginação produtiva, cansada de esperar. O Guarda-Chuvas era sua companhia diária, não saia da bolsa, mas ainda não tivera nenhuma serventia.
Pensou que a falta dessa água iria destruir sua vida, podendo causar sua morte, mas decidiu que ia viver, de qualquer forma, a qualquer preço. Iria lutar com todas as forças. Entregou nas mãos de Deus, chorou e dormiu.
As lágrimas rolaram pelo travesseiro, molharam o lençol . Deus ouviu suas preces, colheu suas lágrimas. Choveu pela manhã. Foi o dia mais feliz de sua vida. Observou o arco-íris e sorriu. 

1 Ser patriota é fugir da realidade?


Certa vez, numa dessas provas, não me recordo agora se era Enem, Saresp, Concurso Público, enfim me fizeram essa interrogação. Desde então passei a refletir no assunto.
Acredito que o sentimento de patriotismo ainda corre nas veias de parte da população brasileira, porém outra parte, maioria, já se acostumou com os problemas sociais e desistiu de defendê-lo.
Durante a construção da identidade brasileira existiram grandes homens que fizeram nossa história, como por exemplo, Gonçalves Dias, que ao ser exilado do país escreveu Canção do Exílio, poema do romantismo brasileiro que exalta a pátria.
Sem mencionar os jovens das décadas de 70, 80 e 90, que marchavam pelas ruas, defendendo os interesses da nação através de movimentos como “Diretas já”, “Caras – Pintadas” entre outros.
A realidade do Brasil hoje é outra. Um país emergente, informações manipuladas, governos manipulados e manipuladores, crianças morrendo com balas perdidas, quando não de overdose, onde pessoas passam fome...
Fruto de uma má distribuição de renda. Apesar de estar entre as dez maiores economias do mundo deixa seu povo padecer na miséria...
Diante desses e outros fatos, já não é orgulho para nós dizer que somos brasileiros, contudo acredito que ser patriota não é fugir da realidade, mas sim acreditar que essa realidade pode ser mudada.

1 O Espaço e a pluralidade de gêneros


O Brasil é o país da diversidade. Da diversidade étnica, cultural, é plural em sua identidade: é o índio, é o afrodescendente, o imigrante, o caiçara, o caipira, o urbano, o sertanejo...Ao lado da história têm existido preconceitos, relações de discriminação e exclusão social que impedem muitos brasileiros de exercerem plenamente sua cidadania. Nesse contexto, quer na perspectiva psicológica ou na antropológica, a construção da identidade autônoma é acompanhada num movimento único, da construção da identidade dos outros. Isso implica o reconhecimento das diferenças e imediatamente a aceitação delas, construindo-se uma relação de respeito e convivência que rejeita toda forma de preconceito, discriminação e exclusão. É o que prevê a política de igualdade, a sensibilização, em primeiro momento, para se posicionar socialmente, para que isso oriente o indivíduo e o repúdio e as formas veladas ou explícitas de injustiça e desrespeito.
Contrapondo-se a isto, a tradição escravocrata, patrimonialista e autoritária no Brasil produziu lamentáveis resultados em matéria de corrupção política e social, desrespeito a ordem constitucional e legal, além de abusos de toda sorte em flagrante violação dos direitos de cidadania.
Desde muito cedo, são transmitidos padrões de comportamento diferenciados para homens e mulheres. No entanto, a adoção dos conceitos corretos de gêneros permite abandonar a explicação da natureza como responsável pelas diferenças existentes entre os comportamentos e lugares sociais ocupados por homens e mulheres. Essa diferença tem privilegiado os homens na medida em que a sociedade não tem oferecido as mesmas oportunidades a ambos, e mesmo com grandes transformações ocorridas nas últimas décadas nos costumes e valores, ainda persistem mesmo que encobertos o preconceito e a discriminação.
A história da mulher dentro da humanidade é expressa por muitas lutas e reivindicações que se iniciaram ainda na antiguidade. As Estruscas, primeiras feministas, a Deusa egípcia Isis, as mulheres romanas que puderam frequentar as escolas, as mulheres medievais que desafiaram a igreja e foram queimadas na fogueira pela inquisição, as mulheres da década de 60 e revolução feminista com o desenvolvimento da pílula anticoncepcional.
Em um século de revoluções, a mulher deixa de ser aquela figura mitológica, heroína de contos e fábulas, tanto que já governou capitanias, participou de movimentos abolicionistas, fundou cidades, guerreou, sofreu, fundou partidos políticos...Se olharmos para trás, ficaremos estarrecidos e emocionados ao vermos a profunda mudança na vida das mulheres. A mulher pela sua força e ousadia batalha pelo que deseja e hoje conquista seu lugar, transpondo obstáculos, rompendo preconceitos, fazendo sua história na sociedade. A constituição diz que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, assegura que não pode haver diferença de salários, em exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo. Entretanto, mesmo amparada por leis, mulheres continuam a sofrer discriminação das mais variadas formas, porém leis como a nº 11.340, denominada Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, vem atender a décadas de mobilização feminista para pôr fim à violência doméstica e a discriminação.
Não se pode negar, porém, que a discriminação ainda se faz evidente quando se ouve piadinhas ou expressões que se relaciona a isto ou aquilo como “coisas de mulher”, sem mencionar que até na linguagem isto se faz presente, pois é comum que tudo relacionado à mulher seja “inho” e ao homem “ão”.
Há evidências da atitude discriminatória inclusive na tentativa de valorizar as partes mais discriminadas, há o dia da mulher, mas não há o dia do homem, há dia do índio, do negro, mas não o do branco. Há cotas nas universidades para o índio, para o negro, mas não para o branco, como se todos os brancos estivessem imunes à pobreza.
Outro fator predominante quanto às mulheres é a gravidez precoce, que já não causa tanta polêmica em nossos dias, como na antiguidade. Entretanto, as mulheres se tornam mães cada vez mais jovem, fazendo com não vivam coerentemente a fase adolescente.
Cerca de 20% das crianças que nascem a cada ano no Brasil são filhas de mães adolescentes. Acontece em todas as classes sociais, mas a incidência é maior e mais grave em populações carentes. Comparando a década de 70, três vezes mais garotas com menos de 15 anos engravidam hoje em dia e a maioria não tem condições financeiras para assumir essa maternidade.
Psicólogos, médicos e pedagogos concordam que a liberação da sexualidade, a desinformação sobre o tema, a desagregação familiar, a urbanização acelerada e a influência dos meios de comunicação são os maiores responsáveis pelo número de gravidez precoce. E o homem, machista em sua tradição, muitas vezes não têm condições de assumir a responsabilidade, às vezes por não estar amadurecido e nem consciente da necessidade do uso do preservativo, deixando a criança sem o respaldo necessário e na maioria das vezes sendo criadas pelos avós. Acredito que falta aos exemplos mais esclarecimento à questão, bem como um alicerce familiar.
Outra questão quanto à diferença de gêneros, é a homossexualidade, que já foi considerada uma perversão e até uma doença.
Em meados dos anos 80, quando o vírus HIV, que provoca a AIDS, foi descoberto, houve discriminação e preconceito aos homossexuais, atribuindo-lhes a responsabilidade pela disseminação do vírus, só mais tarde, quando se constatou que a transmissão também ocorria entre heterossexuais, houve melhora na aceitação e um pequeno vínculo de solidariedade. Assim, a OMS – Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade de sua classificação como doença física ou mental.
Na sociedade atual, muito se fala em defesa dos direitos de minorias, como negros, homossexuais, etc; porém falta respeito às pessoas independente de suas preferências, e que cada um cumpra com seus deveres para com a sociedade. A democracia não é construída apenas com direitos, exige a participação ativa de todos os cidadãos.
Torna-se necessário lutar pela igualdade entre homens e mulheres, condição de cidadania e a construção de uma sociedade democrática e pluralista.
Desigualdade social e discriminação se articulam, no que se convencionou denominar “exclusão social”: impossibilidade de acesso aos bens materiais produzidos pela sociedade, e da participação na gestão coletiva do espaço público, pressupondo a democracia. Na prática, o Brasil não é uma sociedade regida por direitos, mas por privilégios. Os privilégios, por sua vez, assentam-se em discriminações e preconceitos de todo tipo: socioeconômico, étnico e cultural. Em outras palavras, dominação, exploração e exclusão interagem; a discriminação é resultado desse complexo de relações.
Mudar mentalidades, superar o preconceito e combater atitudes discriminatórias são finalidades que envolvem lidar com valores de reconhecimento e respeito mútuo, o que é tarefa para a sociedade como um todo.



3 Não Uso Drogas! E daí?


♫ Eu sempre quis falar nunca tive chance e tudo que eu queria estava fora do meu alcance...♪ (Charlie Brown Jr.)

Cansada de receber rótulos, ouvir questionamentos idiotas e piadinhas do tipo, decidi fazer esta postagem.
Gosto de falar da beleza, da literatura, arte, cinema. Procuro não falar muito sobre mim, uma simples mortal, porém não suporto a ideia de afirmarem e disseminarem fatos da minha vida, cujos quais nunca existiram. Por isso decidi me expor, por um instante.
Não faço apologia ao uso, mas também objurgo quem usa. Tenho certeza de que, quem o faz conhece os efeitos e as consequências e têm seus motivos, embora não seja a melhor saída. Quanto a mim: Moro num bairro menos favorecido sim! Sou pobre sim! Já fui rebelde sim! Para a informação de alguns, ser pobre, morar na periferia não é sinônimo de ser usuário de droga, tampouco é sinônimo de ignorância. Pelo contrário, a droga hoje atinge todas as classes sociais. E os meus únicos vícios são: ler, escrever e fotografar.  Esse jeito espontâneo de falar e brincar é meu! Esse sorriso é meu! Esse jeito de caminhar, dançar e cantar é meu! O nervosismo a flor da pele, é meu! O jeito de gritar é meu! O jeito de chorar é meu! Essas emoções, a adrenalina, são substâncias naturais produzidas pelo meu organismo que se espalham pelo meu corpo. Tenho maturidade suficiente para não depender de nenhuma substância química para regrar minha vida.
Ao contrario de muitos que se dizem da elite, consomem álcool em excesso e saem por aí cometendo absurdos, a minha espontaneidade não depende nem mesmo do álcool
Mas que atire a primeira pedra quem nunca experimentou o álcool e o tabaco.
Acalento o sonho do dia em que a sociedade laviniense raciocinará sobre arte, música, dança, teatro, cinema, literatura, esportes saudáveis e deixará de se preocupar com a vida alheia. E caso se preocupe, não fique de fora, entre no problema e ajude a resolver. Pois no dia que isso acontecer, tenho certeza de que todos viverão melhor.
    
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