0 Estranhas comparações


Estranho como esse pessoal da roça tem a mania de ficar comparando a gente com bicho. Nascida e criada em Lavínia, interioooooor de São Paulo, sempre recebi comparações carinhosas da minha querida mãezinha.
Um dia ela me disse que eu chamaria Celeste ao invés de Geisa, em homenagem a minha avó que parecia a cobra do Castelo Ratimbum.?????????? Mais tarde entendi a que ela se referia.
Quando aprendi a falar, ela disse que eu parecia um papagaio. Quando eu ia papar tinha dois bichos que ela sempre me apelidava. “Sua porquinha parece uma periquita, derrubou tudo no chão!” Como posso ser porca e parecer periquita? Vai entender.
Quando aprendi andar e pular ela me chamava de canguru, e como eu comia de tudo dizia que eu tinha estômago de avestruz.Quando comecei a cair, dizia que eu ficava com galos na testa. Quando fiquei mais crescidinha e não conseguia acompanhar seus passos, dizia que eu era lerda como uma tartaruga e quem chegasse por último era a mulher do sapo. Quando aprendi nadar disse que eu parecia um peixinho.Quando cresci mais um pouquinho disse que eu tava ficando gatinha e que meu pai ia ter trabalho com os gaviões. Quando eu não entendia o que ela dizia me chamava de anta. Quando comecei carregar mochilas pesadas, me chamava de jabuti, aquele que carrega a casa nas costas. Quando eu ficava brava me chamava de dona onça...
...Mas eu to mesmo é desconfiada que sou descendente do macaco...  

0 Casal abriga tesouro em sítio no município de Mirandópolis



Entre as cidades de Mirandópolis e Pereira Barreto se localizam as Três Alianças, bairros formados na década de 20 durante o período da imigração japonesa. Quem passa pela vicinal que liga os dois municípios, não imagina que ali, entre a Primeira  e Segunda Aliança, no sítio Sato existe um grande tesouro. Trata-se de um museu, que abriga milhares de fotos que contam a trajetória da imigração e formação dos bairros. Além de centenas de peças antigas que ajudam a compreender o passado e sua evolução tecnológica.    
Na entrada do sítio Sato há uma abudância de árvores, flores e frutas, como acerola, goiaba, lechia, jaca, limão, ceringuela, entre outras. Adiante, numa casa branca, de arquitetura diferente das convencionais, e muito grande denunciam os traços orientais, onde reside o casal Rosa e Issao Sato, donos do sítio e organizadores do museu. Em torno da casa existem seis barracões, onde essas relíquias são organizadas em seções. Cada uma delas conta a história de uma época.       
O senhor Sato conta que já trabalhou com diversas atividades agrícolas e criação de gado. Hoje com 72 anos sua principal fonte de renda é extraida das seringueiras, árvores que produzem borrachas.
O casal possui três filhos em São Paulo, mas afirma que nunca trocaria a calmaria do campo pela vida turbulenta do grande centro. “O sítio é herança de meu pai, nasci aqui, ajudei em todo tipo de trabalho e pretendo continuar aqui”, afirma Sato.
Quem chega para visitar o museu não paga nada e é recebido com grande alegria por Issao Sato, que faz questão de tomar a frente e explicar como funciona ou funcionou cada objeto. Na entrada do primeiro barracão observa-se máquinas de calcular (calculadoras), máquinas de escrever, telefones de vários modelos e épocas. Em meio aos telefones o que mais chama atenção é o primeiro modelo de aparelho celular existente no Brasil, de tamanho bastante grande, que surgiu na década de 90, bem diferente dos atuais e com pouquíssimos recursos. “Nessa época a gente usava celular somente para conversar. Jogos, cêmeras, gravador, torpedo...não existia nada disso”, lamenta.
Na sequência, modelos de objetos de iluminação de todas as épocas, entre eles: lamparinas, lampiões, faroletes, lâmpadas encandescentes e fluorescentes. “Bem antigamente, não existia luz, então para iluminar nossa casa, as brincadeiras de roda, eram utilizadas lamparinas, lampiões e assim sucessivamnte”, explica sobre a evolução da iluminação.
LPs, fitas cassete, VHS, CDs, MDs, DVDs, disquetes, pendrives contam a evolução da tecnologia no sentido de armazenamento de dados como músicas e imagens.
Sob uma banca, bolsas usadas antigamente pelos Correios para entrega de correspondências, diferente de hoje, cujas entregas já são feitas de motocicleta.
Mostrando um fogão de 1958, peneira, torrador de café, moinho, bule e chaleira, Sato contou o processo de como o café chegava até a mesa no passado, diferente dos dias atuais, onde compra-se café embalado e usa-se cafeteiras entre outros mecanismos modernos.
Pistão, bomba de manivela e bomba elétrica também fazem parte da história. Mostrando esses materiais, ele explica como a água chegava até as casas outrora.
Máquina de costura, picadeira de folhagens, máquina agrícola dos anos 50 também compõe o cenário das valiosas peças.
As mais de mil fotos, mapas, listas com nomes de moradores antigos e atuais, além de documentos com nome de fundadores ilustram o processo de imigração e povoamento das Alianças.
“Aqui tinha muita gente, mas devido algumas dificuldades muitos foram embora, deixando saudades e o que a gente guarda aqui são recordações das pessoas e das épocas que não voltam mais”, disse com emoção.
A organização das diferentes peças que hoje formam o museu, começaram a ser juntadas há 12 anos. No ano de 2000 seu Issao resolveu juntar as muitas ferramentas que já não usava mais, devido a modernizanção e também arrecadou ferramentas e fotos com alguns vizinhos e conhecidos. Ele afirma que na época, não tinha ideia de como o trabalho seria reconhecido.
Várias peças já foram tiradas do sítio  para fazerem parte de uma exposição na Escola Municipal Tomika Abe, além disso, o local recebe muitas visitas por conta do museu.      
“Quando visitei o museu do sr. Isao Sato, fiquei impressionada com a quantidade e qualidade dos documentos, fotos e objetos que ele guarda sobre a história do Bairro Segunda Aliança. Ele se preocupou em arquivar cada detalhe da história do bairro para passar à novas gerações. Como cidadã mirandopolense eu me sinto orgulhosa em poder contar com um espaço para conhecer um pouco mais de minha cidade” afirma a jornalista Fernanda Sousa.
“Tive a vontade de que todos os bairros da cidade tivessem a mesma preocupação. As Três Alianças sempre foram para nós um motivo de orgulho e identidade. Ter um local que reúna a história de um pedaçinho da cidade é para nós um grande presente”, prosseguiu.
O radialista Cícero Rodrigues, afirma que ficou encantado ao conhecer o lugar. “Achei apaixonante ver alguém que procura preservar o passado. Essa iniciativa de deixar a memória viva de um povo que veio ao Brasil em busca de um futuro melhor e que aqui enfrentou dificuldades, longe de sua cultura, de seu povo, aprendendo um idioma diferente, mas acabou se firmando.  Me emocionei ao ver o orgulho que ele tem ao falar da tradição do seu povo. Ir no museu não consiste apenas em ver, mas também em ouvir a história”, destacou.
Questionada sobre a preservação do patrimônio construido pelo descendente da imigração, Edilene da Costa, Diretora Municipal de Cultura, relatou que o museu tem um grande significado para o município por contar a história do bairro Segunda Aliança, mas como se trata  de um trabalho pessoal, é difícil haver intervenção por parte do município. “O acervo é bastante diversificado e com  grande significado para a comunidade japonesa mirandopolense. Quanto a fazer alguma coisa, podemos fazer caso senhor Sato peça alguma ajuda, mas por ser um acervo pessoal, é bastante reservado, não nos dá muita abertura, mas assim que ele tiver a intençao de nos passar, será muito bem vindo, mesmo que eu não esteja mais no departamento de cultura, com certeza terão interesse em cuidar deste acervo que é tão valioso para ele e para nós”.

0 Cidadão consciente analisa e vota



O voto pode ser entendido como manifestação de vontade ou preferência popular. Em 1985, após o movimento ‘Diretas Já’, quando milhares de jovens foram às ruas e exigiram seus direitos, o brasileiro pôde voltar a eleger um representante democraticamente, num marco histórico conhecido como o fim da ditadura militar.
Anos depois o movimento ‘Caras Pintadas’ colaborou para que um dos presidentes mais corruptos da história do país sofresse impeachment.
Dentro de aproximadamente um mês, cerca de 140 milhões de brasileiros estarão frente às urnas para decidir o futuro dos 5.574, elegendo seus representantes nos poderes Legislativo e Executivo.  
Secreto e democrático, o voto é uma arma que pode mudar a vida de milhares de pessoas e, por isso, precisa ser usado de forma consciente.
Votar num candidato porque ele é parente, vizinho, amigo da família ou porque prometeu um emprego ou algum tipo de benefício caso seja eleito é a prova de que o cidadão não está preparado para escolher um representante para o povo, uma vez que o termo eleição não diz respeito ao bem individual. Votar consciente é pensar no bem da coletividade.
Aceitar pressão, suborno ou qualquer fato semelhante é sinônimo de covardia e despreparo, já que teoricamente o coronealismo está extinto. O cidadão é livre para votar em quem decidir.
Anular o voto ou votar em branco, ao contrário do que muitos pensam, não é uma forma de protestar e sim desperdiçar a chance de exercer seu direito de cidadania. Quem não vota não tem direito de cobrar futuramente.
Falando em protesto, votar em candidatos engraçados, sem conhecimento político e sem competência para resolver ou elaborar soluções para os problemas sociais que afligem o município pode significar que o eleitor está votando num laranja, ou seja, votando para protestar, pode colaborar para a eleição de um corrupto, pois na contagem dos votos no caso de candidatos a vereador e deputados é usada a legenda.  Recentemente a eleição de Tiririca como o Deputado Federal mais votado em 2010 exemplifica essa situação, puxando pela legenda candidatos com passado duvidoso.
Fazer campanha baseada em agredir o adversário, pode significar que o candidato não tem propostas de governo e preenche seu tempo atacando a oposição.
Acompanhar jornais, noticiários, debates, comícios pode ajudar na hora da decisão consciente. Outro método que pode ajudar o eleitor a conhecer mais o candidato é pesquisar sobre sua vida social e política, o que ele já fez pelo povo mesmo antes de sua campanha eleitoral, ainda que pela primeira vez.
Outra ferramenta que pode ser bastante pesquisada é a Lei da Transparência que entrou em vigor recentemente. O eleitor pode analisar entre outras coisas se o salário que seu candidato recebe condiz com a vida que leva. Se não, é um motivo para desconfiar.
A Lei da Ficha Limpa também veio de encontro a décadas de mobilização e insatisfação da sociedade diante de políticos corruptos. Lembre-se: votar é designar quem irá governar o dinheiro público, por isso cidadão consciente vota, mas analisa primeiro. Se é analisamos com rigor candidatos a vagas de trabalho para as nossas casas e empresas, porque não analisar que vai comandar nosso dinheiro pelos próximos 4 anos? 
  

0 Apito Amigo


Que a torcida do Corinthians é a maior do país todo mundo sabe. Que o Corinthians tem a maior torcida contra do país todo mundo também sabe. Quando o juiz erra e acaba favorecendo o Corinthians há uma massificação do assunto por parte da mídia e redes sociais que perdura por quase um mês. É um xingamento, um tal de apito amigo, etc. E quando o juiz auxiliado pelo seu bandeira consegue errar ao não marcar três impedimentos seguidos, prejudicando o Corinthians? Foi o que aconteceu no último jogo do Timão na Vila Belmiro no último domingo pela 18ª rodada do Brasileirão.
E alguém deve pensar, lá vem a corintiana cheia de “mimimi” tentando defender seu time. Não é isso. O assunto em questão são os erros de arbitragem e sua repercussão.  No caso do erro que acabou favorecendo o alvinegro do litoral, antes do final da semana o assunto já tinha acabado e se fosse o Corinthians duraria a eternidade. Como foi a favor do Santos foi um erro. Se fosse a favor do Corinthians seria roubo. E a minha pergunta é: Por quê?
Preconceito? Inveja? Ninguém sabe. Ninguém afirma com convicção.
O que se sabe apenas é que felizmente o bandeirinha da partida que conseguiu não ver três impedimentos seguidos já foi rebaixado e deve apitar jogos da segunda divisão e isso é muito bom, significa que no futebol assim como em outras esferas da sociedade, quem erra tem que sofrer punição.

0 A piada acabou


Eles dizem que é impossível..., mas pra quem tem pensamento forte, o impossível é só questão de opinião. E disso os loucos sabem, só os loucos sabem...(Charlie Brown Jr.)

Dizem que a pressa é inimiga da perfeição. Dizem que os primeiros serão os últimos e os últimos os primeiros. Diziam que o Corinthians jamais seria campeão da Libertadores...
Disseram que o Corinthians não passaria pelo Emelec, não passaria pelo Vasco, não passaria pelo Santos de Neymar e Companhia LTDA. Disseram que o Corinthians não aguentaria a pressão e perderia para o Boca na Bambonera e por fim disseram que o Boca era especialista em vencer fora de casa.  Pois é, o futebol é uma caixinha de surpresas e adora contrariar as teorias.
Os anti-corintianos trocaram de time a cada semana, secaram, mas, enfim se frustaram, perceberam que quando as coisas têm que acontecer, elas simplesmente acontecem. E não tinha maneira mais bonita de ser, eliminando nas quarta e nas semi, grandes rivais brasileiros e vencendo por fim um rival argentino. Campeão invicto e com a melhor defesa da competição em 14 jogos, os corintianos puderam enfim comemorar o tão sonhado título continental.
Sim! Demorou muito, mas foi perfeito, a melhor forma de conquista do que a de qualquer outro time brasileiro e contou com a maior e mais fiel torcida do país...Sim! Um bando de loucos...
Este título é para vocês “Anti”, que almejaram mais do que os próprios corintianos, porque corintiano é fiel na alegria e na tristeza, mas já que vocês queriam tanto, então saboreiem o gosto da vitória e procurem outra piada, porque quem ri por último ri melhor. Quantas vezes seu time foi campeão invicto da Libertadores?

0 Eu quero tchu


 É bem assim! É a cara dos brasileiros! Enquanto muitos países lutam por seus direitos, os brasileiros assistem de braços cruzados as cachoeiras da corrupção e se divertem com letras de músicas no mínimo sem sentido.
O ano de 2011 foi um marco na história da humanidade, derrubando ditadores como Ben Ali na Túnisia e Hosni Mubarack no Egito, que duravam décadas. Na Grécia e Espanha houve intensas manifestações contra os pacotes de austeridade propostos pelos governos controlados pelos bancos. As ocupações de praça na Espanha, Estados Unidos e diversos outros países questionaram a democracia, e o capitalismo.
Na Líbia, Muammar Kadhafi foi derrubado após uma trajetória de mais de quarenta anos marcada por discórdia, crises e a recusa em promover uma política moderada em relação a Israel e aos EUA.
No Brasil onde reina uma suposta democracia, os casos são outros: É Mensalão, é Cachoeira. Mas, aposto e ganho que nem metade da população que vota sabe de fato o que está acontecendo, não entende como os bilhões desviados afetam seu bolso e não fazem ideia de quem compõe as CPI, chamadas, Comissão Parlamentar de Inquérito que têm como objetivo apurar os casos de corrupção. Não sabem, por exemplo, que o ex-presidente que sofreu impeachment na década de 90 e atual senador do estado do Alagoas, Fernando Collor de Mello integra a comissão que apura o Caso Cachoeira. Ou seja, um corrupto apurando corrupção. No jargão popular diríamos que é “o sujo apurando o caso do mal lavado”. É como disse um colunista da Folha de S. Paulo outro dia, cujo nome me foge: não ficaria admirada se daqui alguns anos o senador Demóstenes Torres fosse indicado para apurar um caso de corrupção. E pelo visto esse índice só tem a crescer, já que ninguém faz nada.
Acredito que está na hora dos brasileiros passarem a dar mais importância a política, cumprir com seus deveres para poder exigir seus direitos e dar valor ao que realmente é necessário. 

2 A nova cultura brasileira


Antigamente as crianças buscavam aprender música clássica, tocar piano, dançar balé, jazz. Os que já não tinham condições financeiras para frequentar escolas de música, aprendiam tocar violão, guaita, sanfona entre outros instrumentos com seus próprios pais.As meninas geralmente participavam do coral da igreja ou da escola e aprendiam bordar, pintar, costurar, cozinhar…
Os anos passaram, o avanço da tecnologia trouxe mudanças significativas na vida dos brasileiros. Os pais já não ensinam os filhos tocarem gaita. As mães já não ensinam as filhas fazer crochê.
A maioria das crianças e adolescentes frequentam a escola por obrigatoriedade e no período oposto esquecem-se da bola, da boneca, pião, carrinhos, cadernos. Agora eles preferem os video-games, o celular, a internet, a TV e o som.
Alguém canta ensinado que rebolation é bom, balança o corpo insunuando gestos sexuais. As crianças assistem, acham o máximo e repetem os movimentos.
Outra pessoa diz que para dançar “créu” tem que ter disposição. Os gestos dessa coreografia vão além, não se trata de insinuação, mas sim do movimento propriamente dito.
Um cara que se diz cantor sertanejo canta “Delícia, delícia, assim você me mata. Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego”. Ele faz sucesso, todo mundo ouve. As crianças dançam, os pais aplaudem.
O apresentador babaca anuncia o primeiro lugar das paradas latinas da Billboard, publicação que detém os direitos do principal medidor de vendagem de singles dos EUA. A platéia aplaude.
Depois todo mundo perguntando: “Ai meu Deus, o que está acontecendo? Por que as crianças estão aflorando a sexualidade tão cedo? Por que tanta pedofilia? Por que tantos casos de estupro? Por que as mulheres são tão desvalorizadas?
Resposta simples: porque não se valorizam.
No caso das crianças, obviamente elas não têm culpa de serem abusadas, nem mesmo de provocarem estímulo sexual aos olhos dos “descontrolados”. Também não têm culpa de aprender tanta porcaria, afinal elas nascem originais, como diria Millor Fernandes. A culpa é dos pais que não sabem filtrar e controlar os conteúdos cujos filhos têm acesso.   
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